segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

HINO OFICIAL DO IBETEO




HINO OFICIAL DO IBETEO

I

O Instituto Bereano de Teologia,

Tem uma grande Missão de obreiros preparar,

Seja para o pastorado, ou pra obra missionária,

Todo crente deve se preparar.

Coro

Olhando para Cristo, o autor da salvação,

Prossigo, pois avisto soberano galardão,

De Deus ministro, me revisto,

No poder do meu Senhor, Para servi-lo com todo o ardor.

II

Os alunos do IBETEO estão se preparando,

Conhecendo a Palavra Santa do Senhor,

Estudando, meditando e pesquisando sempre,

Com amor, disposição e dedicação.

III

Vejo ao longe campos vastos,

Prontos pra a colheita,

Multidões sem luz sem Deus aguardam a salvação.

Hoje é tempo de se preparar no IBETEO,

E capacitado, almas ganhar.

sábado, 24 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CURSOS TEOLÓGICS















Venha estudar conosco.
Curso reconhecidos e amparados pela ATB Associação Teológica Brasileira
www.associacaoteologica.blogspot.com

Dê um click na imagem para visualizar melhor

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CALENDÁRIO 2012

CALENDÁRIO IBETEO /2012

Meses Turma A

Janiero: - Férias

Fevereiro: - 06 – inicio das Aulas
– Fundamentos do A. T. I

Março: – Fundamentos do A. T. II

Abril – Geografia Bíblica

Maio 01 – 3º Encontro teológico
– Teologia Sistemática I

Junho – Teologia Sistemática II

Julho – Ética Cristã

Agosto – Homilética
– Hermenêutica

Setembro – Evangelismo e Discipulado

Outubro – Religiões e Seitas

Novembro – Conclusão do Ano Letivo
Dezembro - FÉRIAS

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Meses Turma B

Janeiro: - Férias

Fevereiro: - Teol. do N. Testamento

Março: - Teologia do A. testamento

Abril: - História geral da Igreja
- Administração Eclesiástica

Maio: - Psicologia Geral
- Psicologia Pastoral

Junho: - Psicologia da Religião

Julho: - Teologia Contemporânea

Agosto: - Sociologia geral
- Filosofia geral

Setembro: - Liderança Cristã
- Educação Religiosa

Outubro: - Hebraico e Grego

Novembro: - Monografia

Dezembro: - Colação de Grau

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sertão Nordestino

Missionário desafia tele-evangelistas a pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino

Um pastor do sertão cearense fez um apelo aos televangelistas para pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino, para ver se essa filosofia realmente funciona.

O missionário que não teve o nome anunciado desafia os pastores que tudo que “tocam viram ouro” para irem até a região menos evangelizada do Brasil, tentar mudar o quadro de miséria e tentar aumentar o índice de desenvolvimento humano que é um dos menores.

“Eu faço um apelo a vocês, se vocês quiserem conhecer uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, e tudo que vocês tocam viram ouro, pode vir aqui transformar a vida desse povo. Ai sim nós iremos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”, diz ele.

O pastor diz também que as dificuldades financeiras da região são tão extremas que “até urubu morre de fome”. Em seu discurso ele desafia esses pastores a deixarem suas riquezas para cumprirem o chamado no Nordeste.

“Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente através de um local como este. Fica aqui o meu apelo, use o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, na compra de mansões, na compra de ternos de R$15 mil, R$20 mil reais, relógios caros para pregar o evangelho”.

Assista o desabafo:

Evangelho no Nordeste

No Sertão Nordestino apenas 4% da população é evangélica, números que em cidades menores e mais afastadas podem chegar a 2% e a 1%. De acordo com dados do ministério Antioquia, tem pelo menos 12.000 comunidades rurais e vilarejos que não possuem nenhuma igreja.

Pensando em expandir o evangelho nessa região a Missão Antioquia está organizando o Congresso Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino que pretende reunir 1.000 líderes de diversas denominações para tratar dos assuntos necessários para propagar a Palavra de Deus no interior dos nove estados que compõe a região.

O objetivo é traçar planos para que em dez anos pelo menos 20% da população do Nordeste seja evangélica. Os principais problemas para o evangelho chegar à essa região são as superstições religiosas e as fortes raízes do catolicismo.

Fonte: Portal Padon

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto fundado por Nirode, neto de Cam filho de Noé. O nome Nirode se deriva da palavra ‘marad’, que significa rebelião. Para combater a ordem de se espalhar, criou a instituição de ajuntamentos (cidades), construiu a torre de babel (a babilônia original) como um quádruplo desafia a Deus. 1) Ajuntamento, 2) Tocar aos céus 3) Fama eterna 4) Adoração aos astros. Gn. 11.4.

Fundou Nínive e muitas outras cidades, organizou o primeiro reino deste mundo. A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos de explorações econômicas e de todas as matizes de idolatria e ocultismo. Nirode era tão pervertido, que segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nirode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário do seu nascimento, Nirode desejava presentes em uma árvore. A data do seu nascimento era 25 de dezembro.

Aqui está à verdadeira origem da árvore de natal. Semíramis se converteu na “Rainha do céu” e Nirode sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de varias gerações desta adoração idólatra, Nirode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nirode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração do “par mãe e filho” se estendeu por todo mundo, com variações de nomes segundo os países e línguas.

No século IV e V os pagãos do mundo romano se converteram em massa ao cristianismo, levando consigo suas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou a historia da mãe com o filho, especialmente na época do natal.

Os cartões de natal, as cenas dos presépios e as decorações refletem este tema. A verdadeira origem do natal está na antiga Babilônia. Está envolvido, na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos.

No Egito sempre se creu que o filho de Isis (nome egípcio da rainha do céu) nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos de todo mundo conhecido celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo. Jesus o verdadeiro messias não nasceu em 25 de dezembro, os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo, nem nesta data, nem em nenhuma outra.

Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porem existe sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a sua morte. 1º Co. 11.24-26. (esse é só uma pequena parte de um grande estudo sobre natal) http://www.youtube.com/watch?v=UKEJDXjw1Dc

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

IGREJA DE DEUS AGENCIA DE ENSINO NA HISTÓRIA

Estamos acostumados a pensar, a estudar, sobre a Igreja como agencia de Deus, responsável pela propagação do evangelho. Focamos muito a parte da evangelização, da adoração. Mas hoje somos despertados a pensar, na igreja, como uma agencia de ensino.

Este é um tema que nos chama a responsabilidade, quanto ao ensino. Nos mostra, o quanto é importante a ação da igreja, na área de ensino. Confesso aos amados, que não é fácil falar, nessa temática. Mais eu acredito que temos muito a aprender juntos hoje.

Qual a base que temos que justifica a igreja se dedicar ao ensino?

A Base Bíblica para ensino:

No A.T.

Veja: Deuteronomio 6.6,7

6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;

7 e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.

De acordo com o texto acima, o próprio Deus recomenda o seu povo a dedicar-se ao ensino. Nesse tempo, cabia tão somente a família, a tarefa do ensino.

Na visão da pedagogia este foi o primeiro período da educação. A educação antes da escola.

Já nas sociedades primitivas, entre os povos bárbaros, quando nem existia escolas formais, nem métodos de educação, ou de qualquer ensino reconhecidos cientificamente. Nesse tempo, a educação já se fazia presentes entre os povos primitivos, os nômandes, tendo como objetivo promover o ajustamento da criança ao seu ambiente físico social, através das experiência de gerações passadas. Nesse primeiro período a educação era responsabilidade dos chefes de famílias, posteriormente, passa a ser desenvolvida por sacerdotes, reconhecidos como os primeiros professores profissionais.

No N.T.

Encontramos: Mt. 28.19,20

19. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20. ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

Percebemos logo no primeiro evangelho, na grande comissão, Jesus nos envia para pregar, batizar e ensinar.

Aqui está três pontos essenciais da missão da igreja:

Pregar = Visando o homem em seu aspecto espiritual, anunciando o evangelho transformador, transformando pessoas simples, em verdadeiros discípulos do Senhor.

Batizar = Visando colocar o homem, agora transformado numa posição de discípulo, em sua relação para com o mundo de testemunha de sua nova vida com Deus, em sinal visível de que pertence ao Corpo de Cristo .

Ensinar = Visando o aprofundamento nos conhecimento da Palavra, produzindo assim maior conhecimento e maturidade espiritual

O que significa ensino?

O ensino é uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos homem para instruir e educar seus semelhantes.

O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o ensino formal, o ensino informal e o ensino não-formal.

O ensino formal é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino, etc.

O ensino informal está relacionado ao processo de socialização do homem. Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional.

O ensino não-formal, por sua vez, é intencional. Em geral é aquele relacionada a processos de desenvolvimento de consciência política e relações sociais de poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares, associações, grêmios, etc.

Os limites entre essas três categorias de educação não são extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e por diferentes vias e agentes.

Sentido etmológico da palavra ensinar :

A palavra ensinar surgiu no Séc. XI, na língua francesa enseigner e, no Séc. XIII, na língua portuguesa, vindo do latim insignare, que significa indicar, designar, marcar com um sinal. A etimologia da palavra ensino deriva de ensinar, que vem do latim in+signare e significa pôr marcas ou sinais, designar e mostrar coisas. O professor, quando ensina, coloca uma marca no aluno. Na linguagem espanhola, a palavra ensinar corresponde a enseñar e significa mostrar, como na frase enseñame tu livro (mostra-me o teu livro).

A dinâmica do ensino tem muito a ver com sua etimologia, ou seja, tornar as coisas legíveis, que se traduz na clareza da exposição para um aprendizado eficiente dos alunos.

Paralelo ao ensino, está o educar.

Sentido etmológico da palavra educar: A palavra educar, presente em português e em castelhano, é registrada no séc. XVII. Aparece em francês no séc. XIV, como éduquer. Do latim educare, forma derivada de educere, contém a idéia de conduzir. Logo, diríamos que Educar, não é só ministrar conteúdos, como muitos pensam. É, antes de tudo, despertar aptidões naturais nas pessoas e orientá-las, aprimorando-lhes as faculdades intelectuais, físicas e morais.

Hoje, a educação religiosa ou ensino religioso, ou mesmo o ensino no sentido geral, não pode ficar só com os pais em casa, a igreja tem esse papel.

Ensinar é uma tarefa dada por Deus ao seu povo, antes mesmo de existir a igreja, como instituição:

E os batistas como denominação, conscientes dessa verdade tem dedicado ao longo dos anos, ao ensino.

Vamos juntos fazer uma viagem, na história da igreja, e conhecer um pouco da ação pedagógica da igreja:

A Igreja e o estado

A Igreja com Força:

Houve um tempo em que a Igreja Católica, era detentora do poder na área educacional. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em março de 1549, juntamente com o primeiro governador geral Tomé de Souza, comandado pelo Padre Manoel da Nobrega. Quinze dias, após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador. E foi esse Padre, quem elaborou o primeiro plano educacional no Brasil, que tinha como objetivo, catequizar os índios. Segundo o escritor Aranha (1989 p.46):

“nota-se a intenção de catequizar os indígenas, como determinava os “regimentos”. Percebe-se também, a necessidade de incluir os filhos dos colonos, uma vez que, naquele instante, eram os jesuítas os únicos educadores de profissão, que contavam com significativo apoio real da Colônia.”

A Igreja perde sua força:

Mas, chegou um momento na história da igreja, que ela perdeu um pouco a sua força, principalmente, depois que foi desvinculado a igreja do estado em 1891.

A partir de uma compreensão da realidade que o Brasil estava vivenciando, no final do século XIX e inicio do século XX, grandes alterações nas bases da sociedade brasileira abrindo espaço para discussão da educação e da necessidade de expansão e reestruturação do sistema escolar, era visível as oportunidades que os missionários batistas tiveram ao implantar seu projeto educacional.

AS PRIMEIRAS INICIATIVAS DOS BATISTAS NA ÁREA EDUCACIONAL

As primeiras iniciativas surgiram no período da ultima década do século XIX e iriam se expandir a partir do século XX. Apesar dos poucos recursos, sem planos previamente fixados para essa finalidade, a fundação de colégios naquele momento, tinha um valor especial. As primeiras organizações foram frutos da visão dos missionários que, percebendo as carências espirituais e educacionais da sociedade brasileira se dispunham ao desafio de abrir escolas com os próprios recursos.

Como disse Cleni da Silva, citando o historiador Rega, “A pregação salvadora dos batistas abrangia muito mais do que apenas a vida espiritual, era também uma pregação para a conversão a um desenvolvimento civilizatório total.” (CLENIR, Educação Batista, 2004 P.68)

Clenir citando também o historiador Machado, disse: “Os batistas tem uma mensagem educacional para o mundo(...) Eles seguem a Bíblia (...) crêem no progresso social mediante a regeneração individual; na democracia pura, na separação do Estado e Igreja, na evangelização do mundo. Sua mensagem educacional toma o Carter de crença funda,mental. (...) um número razoável de colégios podem fazer um esforço incalculável e atingir com sua influencia o ambiente educacional (...) “ (Idem, pg.69,70)

A PRIMEIRA ESCOLA BATISTA – Organizada pela missionária Maggie Rice e, 1888, no Rio de Janeiro. Funcionava numa casa, onde se reunião a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro.

A SEGUNDA ESCOLA VEIO SURGIR NA BAHIA, EM 1894. Uma escola Industrial, que iniciou com 50 alunos, um professor para os meninos, e uma professora para as meninas. Obs: os professores, não eram missionários americanos, eram sim crentes novos, recém-convertidos.

Outra escola surgiu em Campos – RJ, em 1895, fundada pela missionária Emma Ginsburg.

Em 1898, as missionárias Berta Stenger e Mary Wilcox, abririam ma escola em Belo Horizonte. Este trabalho durou pouco tempo, porque as missionárias foram transferidas para São Paulo um ano depois, para ajudar na fundação de uma igreja.

Ainda em 1898, em salvador, a Missionária Laura B. Taylor, organiza o Colégio Americano, tendo o apoio financeiro do Capitão Egidio Pereira de Almeida. Em 1922 ele foi transferido para a cidade de Jaguaquara, onde existe até hoje, com o nome de Colégio Americano Teylor Egídio, em homenagem aos seus fundadores.

Depois dele, e por causa dele, vieram o Colégio Batista Brasileiro de São Paulo; Colégio Americano Batista do Recife; Instituto Batista Industrial em Corrente, Piauí; Colégio Americano, em Vitória; Colégio Batista Shepard no Rio de Janeiro; Colégio Batista Alagoano em Alagoas; Colégio Batista Fluminense em Campos, RJ; Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte.

Outras escolas tem surgido ao longo dos anos. Dezenas de outros colégios foram organizados com a ajuda dos missionários ou por iniciativa das igrejas, Convenções estaduais e de particulares batistas. A contribuição dos batistas na área educacional é realmente notável, tanto a qualidade quanto a quantidade.

Hoje, perto de dois milhões de brasileiros, já passaram pelas escolas batistas.

Os Batistas e a Educação Religiosa

Quando me refiro a educação religiosa, estou tratando do ensino religioso na igreja, através da EBD e de todos os departamentos ou ministérios, da igreja.

Somos uma denominação, que tem como marca identificadora, o ensino sistemático da Palavra de Deus.

A tarefa do ensino está prevista no Novo Testamento como imperativa e pertencente ao "projeto divino" para as igrejas. Em outras palavras, o ministério do ensino não é uma opção, mas uma determinação neotestamentária que deve integrar a vivência eclesiástica. Infelizmente, certas áreas de atuação eclesiástica têm sido historicamente enfatizadas (trabalho missionário e evangelístico, pregação, música sacra) como prioritárias em detrimento de outras, como a do ensino, a do aconselhamento, etc.

Assim, vejamos como o ministério do ensino é apresentado no Novo Testamento:

a. Jesus ensinava - At 1.1.

b. O ensino faz parte da Grande Comissão determinada por Jesus - Mt 28.19,20.

c. As Escrituras foram escritas para o nosso ensino - Rm 15.4; 2 Tm 3.16,17.

d. A igreja primitiva incluiu o ensino em suas atividades normais - At 2.42

(proskarerountes, de aproskartereo, dedicar-se em, perseverar em, acompanhar continuamente); 4.18; 5.21,28,42; 11.26; 15.1,35; 18.11; 20.20; 28.31.

e. O ensino é um dom - Rm 12.6. Quem tem o dom de pastor deve também ser mestre - Ef 4.11 (tous ho poimenas kai didaskalous, observe que o artigo tous aparece apenas diante do substantivopoimenas (pastores), indicando que esse substantivo e o substantivo didaskalous (mestre) se referem a dois aspectos ou facetas de um só dom (Regra Gramatical de Granville Sharp). 1 Tm 4.13

Projeto Pedagógico:

Para que o ensino ocorra de forma adequada será necessário construir coletivamente o Projeto Pedagógico da igreja local que irá descrever os fundamentos e objetivos educacionais gerais, os objetivos educacionais contextuais, que serão definidos após o conhecimento do perfil da igreja local e o seu entorno, o modelo educacional a ser adotado, a matriz curricular geral/integrada a ser adotada, o processo de avaliação docente/discente e as demais questões operacionais para que a igreja tenha uma área e ação educacional efetiva para a formação de pessoas maduras do ponto de vista cristão.

Em outras palavras, o Projeto Pedagógico se refere à descrição dos detalhes não apenas pedagógicos, mas especialmente operacionais e globais sugeridos para que cada igreja construa sua ação educacional. Assim, a elaboração de um projeto pedagógico para a igreja local necessitará ser construído localmente, com a participação coletiva de todos e se integrar no projeto total da igreja local.

1. O projeto pedagógico mostra a visão macro do que a área educacional da igreja pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas.

Portanto, o projeto pedagógico faz parte do planejamento e da gestão educacional.

2. A capacidade de se transferir o planejado para a ação dar-se-á por intermédio do projeto pedagógico a quem cabe a operacionalização do planejamento educacional em um movimento constante de reflexão-ação/transformação-reflexão.

3. A importância do projeto pedagógico está no fato de que ele passa a ser um rumo para as práticas educacionais dentro da igreja. A elaboração do projeto pedagógico da igreja deve ser uma ação intencional que deve ser construída coletivamente.

4. No meio educacional o Projeto Pedagógico também é conhecido como Projeto PolíticoPedagógico: Político porque reflete as opções e escolhas de caminhos e prioridades na formação da pessoa, como membro ativo e transformador da sociedade em que vive (sal da terra, luz do mundo; vide também a oração sacerdotal em João 17.15ss).

Pedagógico porque expressa as atividades pedagógicas e didáticas que levam a área educacional da igreja a alcançar os seus objetivos educacionais.

Por muito tempo o costume geral tem sido se ocupar com a prática da vida da igreja, sem grandes preocupações com as razões primeiras e fundamentais que devem nos mover e estabelecer os alvos que necessitamos alcançar. Numa linguagem simples, é costume fazermos primeiros e pensarmos depois.

Desta vez convidamos a todos a um exercício diferente, pois antes de iniciarmos a elaboração prática do Projeto Pedagógico da igreja local será necessário demonstrar todos os seus fundamentos a partir de uma visão cristã da educação. Assim, vamos agora estudar os fundamentos teológicos e educacionais do Projeto Pedagógico.

Isso vai requerer um pouco de paciência, mas irá cimentar o chão que será necessário palmilhar para a promoção de uma visão revolucionária para se construir a educação religiosa na igreja.

Os Batistas e a Educação Teológica

Diante de tudo isso, como registra a Primeira Igreja batista em marechal Cândido Rondom, “A educação é uma marca visível do povo batista. Sua paixão pelo estudo da Bíblia desenvolveu o interesse pela educação religiosa, cultivada nas igrejas através das organizações de treinamento e da EBD.

Os templos se tornaram verdadeiros complexos educacionais.

A Educação Teológica:

Com a Educação Religiosa, veio a Educação Teológica. Inicialmente através de aulas dadas pelos missionários em suas casas, depois surgiram os Seminários:

Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, organizado em Recife, PE, por Salomão Guinsburg, em 1º de abril de 1902.

Seminário Teológico Batista do Sul, fundado pelo missionário John Watson Shepard, na cidade do Rio de Janeiro, 1908.

A estes dois Seminários, foram agregados dezenas de outros seminários espalhados por todo o país, com milhares de alunos.

A Educação chamada de geral, ou secular, teve a mesma origem, o desejo de abrir oportunidades para o estudo da juventude e, de criar uma escola com capacidade para exercer influência sobre a sociedade brasileira.

Conclusão:

Apresentação do IBETEO

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Palestra Ministra na Assembléia da Associação Batista Serra Vale, realizada em Licinho de Almeida, no dia 12 / 11/2011.


Atenção!